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Feliz dia 25 de Abril! A luta pela liberdade!
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manowar:
«AQUELE QUE NÃO LUTA PELO FUTURO QUE QUER, DEVE ACEITAR O FUTURO QUE VIER»
Há quarenta e seis anos atrás, pela madrugada, foi feita uma revolução por parte de tenentes-coronéis das colónias portuguesas que, já saturados da ditadura do Estado Novo (desde 1933 — até 1974) e António de Oliveira Salazar (1889—1968), marcharam e ocuparam várias localizações portuguesas de interesse político, económico e social a fim de exigir a Marcelo Caetano (precedente a Salazar e igualmente de caráter censurador) a ceder o seu poder ao General António de Espínola para que o "poder não caísse na rua". Marcelo foge para a Madeira (R.A.A.) e depois para o Brasil.
Este golpe pelos tenentes-coronéis não só foi crucial para o crescimento político-social de Portugal, como também económico, elevando o país de uma ditadura que custou milhões de Escudos (na altura, antes do €uro) ao Orçamento de Estado. Gastou-se em guerrilhas entre os colonizadores portugueses e as populações de Moçambique, Guiné Bissau, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Depois de 25 de abril de 1974 estas colónias ficaram independentes de Portugal.
Durante o Estado Novo, o povo português não poderia criticar livremente o Estado. Se assim o fizessem, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) censurava com um lápis azul o artigo de jornal, não reproduzia uma música na rádio ou não deixavam atuar artistas porque estavam em oposição ao estado de alguma forma. Esta censura oprimia a população portuguesa de tal forma que encadeava medo aquando falassem do Estado.
Censura do jornal "Notícias da Amadora" de 21 de julho de 1970 usando o infame lápis azul.
Após a tensão que se fez sentir pela madrugada do dia 25, poucas horas depois, pela manhã, as pessoas se juntaram em todos os Paços de Concelho da sua localidade, misturando civis e pessoal do exército armados celebrando a liberdade tão desejada pelo povo português. Celeste Caeiro, uma mulher que trabalhava num restaurante na Rua Braancamp de Lisboa, iniciou a distribuição de cravos vermelhos pelos populares e ofereceram-os aos soldados, em que este pessoal colocou os cravos no cano das suas espingardas — assim nasceu o símbolo notório dos cravos, A Revolução dos Cravos.
25 de abril sempre!
Fascismo NUNCA MAIS!
P.S.: aos meus compadres de Portugal Continental e Madeira desculpem lá ter publicado dia 26 para vocês, mas aqui nos Açores ainda são 23:10! hehehe Viva à liberdade!
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